Na abertura da COP30, Davi Alcolumbre destaca protagonismo do Brasil e do Amapá na preservação ambiental

Durante a abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada nesta segunda-feira (10), em Belém (PA), o presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que o Brasil tem contribuído de forma efetiva para a proteção do meio ambiente e se consolidado como exemplo global de sustentabilidade.
Foto: Ascom/Senador Davi
Foto: Ascom/Senador Davi

O senador destacou o Amapá como símbolo dessa atuação, ressaltando que o estado é líder nacional em preservação ambiental, com mais de 97% de seu território conservado e políticas inovadoras que unem desenvolvimento socioeconômico e cuidado com a natureza.

“Sem dúvida, o Brasil é exemplo para o mundo: reduzimos em 50% o desmatamento da Amazônia nos últimos três anos, ampliamos o uso de biocombustíveis, energia solar e eólica, e lançamos o Fundo Florestas Tropicais para Sempre. E o Amapá tem se destacado por ser pioneiro em projetos que conciliam desenvolvimento e preservação, como o Plano Estadual de Sociobioeconomia, o Atlas Solar e o futuro Atlas Eólico, voltados à geração de energia limpa, renda e emprego”, afirmou Alcolumbre.

O senador também lembrou que o Amapá possui 73,5% de sua área sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e comunidades quilombolas, e mantém taxa zero de desmatamento.

“O Amapá tem saldo de carbono negativo: retiramos da atmosfera todo o dióxido de carbono que emitimos e ainda absorvemos mais de dez milhões de toneladas adicionais por ano. É um dos maiores sumidouros de carbono do planeta”, destacou.

Foto: Ascom/Senador Davi
Foto: Ascom/Senador Davi

Durante o evento, Alcolumbre esteve acompanhado dos senadores Chico Rodrigues (PSB-RR), Daniella Ribeiro (PP-PB), Fabiano Contarato (PT-ES), Humberto Costa (PT-PE), Sergio Petecão (PSD-AC), Wellington Fagundes (PL-MT), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Marcelo Castro (MDB-PI).

Margem Equatorial e transição energética

Alcolumbre também destacou o potencial da Margem Equatorial, região litorânea entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, rica em petróleo e gás. O parlamentar defendeu que a exploração desses recursos deve ocorrer de forma responsável e sustentável, com base na ciência e no respeito ao meio ambiente.

“Como disse o presidente Lula, não é possível abrir mão desses recursos ainda, mas é fundamental aproveitá-los de forma sustentável. A renda da Margem Equatorial é que vai manter a floresta em pé, financiar a transição energética, reduzir desigualdades e levar desenvolvimento sustentável ao Amapá, à Amazônia e a todo o Brasil”, afirmou.

Encerrando sua fala, o presidente do Senado reiterou que “progresso e floresta não são opostos, são aliados”, ressaltando que o Amapá é a prova viva de que é possível preservar e, ao mesmo tempo, gerar riqueza, emprego e dignidade para quem vive na floresta.

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