Por 20 anos, a Ponte Sérgio Arruda ganhou o indigesto status de “maior lombada do mundo”, uma maneira descontraída que a população, principalmente da Zona Norte de Macapá, encontrou para conviver com uma estrutura considerada insuficiente para atender as demandas de uma metrópole que a capital do Amapá está se tornando.
As duas décadas de piadas e até de interferências do Ministério Público para reparos na ponte, já estão a ficar para trás com a nova e moderna estrutura que será entregue à população no próximo dia 15 pela Prefeitura de Macapá.
Direito de ir e vir garantido e respeitado
Uma obra com área total de 10 mil metros quadrados com seis vias – incluindo uma ciclovia – sextuplicando a capacidade anterior que, sentido Zona Norte, era feita pela antiga ponte e sentido Centro através de uma via paralela à já demolida edificação. Entre as quatro vias, uma será exclusiva para o transporte coletivo.
As obras foram orçadas ao custo de R$ 10 milhões, entre contrapartidas do poder público municipal e emendas federais. O entorno da nova Ponte Sérgio Arruda, que é a maior obra de mobilidade urbana de Macapá, também está sendo modernizado para propiciar mais segurança, conforto e lazer para a população macapaense.
A nova rotatória, no lugar que era um descampado antes de chegar à velha ponte, também está sendo preparada para ser entregue com elementos paisagísticos que representam a cidade. Com a nova ponte inaugurada, as aproximadamente 120 mil pessoas que estão distribuídas em mais de 20 bairros da Zona Norte, além, claro, de toda a capital, ganharão um empreendimento moderno que contribuirá principalmente no direito sagrado do ir e vir, literalmente os primeiros passos para o progresso.