SEGURANÇA DIGITAL: O que é Autenticação de dois fatores?

Descubra o significado da autenticação de dois fatores, também conhecida como verificação em duas etapas, e receba orientações valiosas para implementar esse recurso de forma descomplicada e segura.

Se você valoriza a segurança de suas informações, é provável que já esteja utilizando a autenticação de dois fatores em suas contas cruciais, como Gmail, Microsfot, Facebook, Messenger, X, Instagram, TikTok, Whatsapp, especialmente diante das constantes notícias sobre vazamentos de senhas.

Caso você esteja utilizando aplicativos como Google Authenticator ou Microsoft Authenticator para gerar códigos de autenticação de dois fatores, assim como milhões de usuários, é crucial reconhecer a importância desse método robusto de segurança. A autenticação de dois fatores adiciona uma camada adicional de proteção às suas contas, reduzindo significativamente o risco de acesso não autorizado, mesmo em caso de vazamento de senhas.

Ao implementar essa prática de segurança, você fortalece a defesa das suas informações sensíveis contra ameaças cibernéticas, garantindo que apenas você, mesmo com suas credenciais comprometidas, possa efetuar o acesso. Essa medida proativa não apenas resguarda sua privacidade, mas também contribui para a construção de uma experiência online mais segura e confiável. Considerando as constantes ameaças cibernéticas, a autenticação de dois fatores se torna um aliado indispensável na preservação da integridade e confidencialidade das suas contas online.

O que é autenticação de dois fatores?

A autenticação de dois fatores, também conhecida como autenticação de duas etapas, não é uma novidade em termos de segurança. Já é possível perceber sua aplicação em diversas instituições, como no setor bancário, onde, além de cadastrar uma senha, muitos usuários recebem um token ou cartão de segurança contendo dezenas de números diferentes. O conceito subjacente a essa abordagem é justamente unir algo que você sabe, como a sua senha, com algo que você possui, como o seu token.

No contexto bancário, esse método oferece uma camada extra de proteção ao exigir não apenas o conhecimento da senha, mas também a posse física do dispositivo gerador de códigos. Dessa forma, mesmo que alguém obtenha sua senha, ainda seria necessário ter acesso ao dispositivo específico para concluir a autenticação. Essa combinação de elementos torna consideravelmente mais desafiador para invasores obterem acesso não autorizado às suas informações financeiras.

Foto: Exemplo de token físico.
Foto: Exemplo de token físico.

Essa prática de segurança, embora tenha evoluído para métodos mais sofisticados, como aplicativos autenticadores em smartphones, mantém o princípio fundamental de garantir a autenticação através de múltiplos fatores, fortalecendo a segurança em diferentes setores e contextos online.

Como usar autenticação de dois fatores

A maioria das empresas já incorporou a autenticação de dois fatores em seus serviços, abrangendo gigantes como Google, Microsoft, Facebook, Dropbox, Evernote, Apple, X, Instagram, Whatsapp. Ao ativar essa camada adicional de proteção, você se depara com um passo extra após inserir seu nome de usuário e senha em um dispositivo não reconhecido: a inserção de um código adicional, geralmente composto por seis dígitos.

Esses serviços também oferecem a opção de utilizar aplicativos como o Google Authenticator ou Microsoft Authenticator, disponível tanto para Android quanto para iOS. Esses aplicativos geram códigos de verificação de duas etapas baseados em tempo, os quais se renovam a cada 30 segundos, conferindo uma segurança dinâmica ao processo de autenticação.

Embora a maioria também permita o envio do código por SMS, essa opção é mais prática porém menos segura, como veremos em nossa próxima matéria sobre Sim Swap, dessa forma, destacamos a preferência por métodos baseados em aplicativos autenticadores para garantir uma experiência mais robusta e confiável.

Imagem: Exemplo app Microsoft Authenticator
Imagem: Exemplo app Microsoft Authenticator

O procedimento de configuração com um aplicativo envolve a leitura de um QR Code exibido na tela, contendo os dados necessários para que o Google Authenticator, Microsoft Authenticator ou outro aplicativo semelhante possa gerar códigos de verificação exclusivos para a sua conta.

Uma vez concluída essa etapa, você estará apto a acessar suas contas sempre que tiver o smartphone em mãos. No caso de perda do dispositivo, a recuperação do acesso é possível por meio dos códigos de backup fornecidos durante a configuração inicial. Essa medida de segurança adicional assegura que contratempos, como a perda do smartphone, não resultem na inacessibilidade irreversível de suas contas, oferecendo uma camada de contingência para situações imprevistas.

O Google Authenticator, embora seja a ferramenta mais conhecida, foi, por muito tempo, considerado básico, limitando-se a não permitir a exportação dos códigos de duas etapas para outro dispositivo, o que gerava inconvenientes em casos de perda do celular ou troca de aparelho. Porém, hoje é possível realizar a vinculação com sua conta Gmail para recuperar seus cofres.

Independentemente do aplicativo escolhido, o aspecto crucial é ativar a verificação de duas etapas nos principais serviços utilizados. Priorizar a segurança das contas sem perder tempo ou enfrentar complicações adicionais é sempre uma escolha vantajosa.

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