A “Hunos” é um desdobramento da operação “Armageddon”, deflagrada em 2022, que resultou na prisão de mais de 20 pessoas e na apreensão de materiais ilícitos. Com base nessa operação, a FICCO identificou uma possível conexão entre quatro moradores de Macapá e um indivíduo apontado como uma das principais lideranças do crime organizado na capital.
Esse indivíduo, acusado de diversos crimes no estado, foi capturado no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em 2021, onde estava foragido. Atualmente, ele se encontra detido no presídio de Bangu 4.
Em outubro de 2023, durante outra operação, a “Cerberus”, a polícia identificou que esse acusado é o responsável pela guerra entre facções em curso no estado e que, mesmo encarcerado, ele continua a comandar o crime no Amapá, contando com o apoio dos quatro investigados na ação de hoje.
Essas quatro pessoas seriam responsáveis por transmitir as ordens do líder da facção para outros criminosos no estado, coordenando o tráfico de drogas, autorizando conflitos entre facções e ordenando assassinatos, entre outros crimes.
Caso as suspeitas sejam confirmadas, os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, com penas que podem chegar a 33 anos de prisão.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal (IAPEN) e SEJUSP/AP.