Com abrangência nacional, a operação teve como foco o cumprimento de mandados de prisão definitiva expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), atingindo alvos condenados por crimes como homicídio, estupro de vulnerável, furto, posse ilegal de arma de fogo, estelionato, entre outros.
“Em menos de um ano, com as três edições da Harpia, mais de 400 pessoas com mandados em aberto foram presas. Esse resultado expressivo é fruto do comprometimento das equipes da Polícia Civil e da Polícia Federal na localização desses alvos já condenados. O êxito também reflete os investimentos realizados na segurança pública do Amapá, que fortalecem o trabalho em prol da sociedade”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar Vieira.
Casos de destaque
Dois casos tiveram destaque durante a operação. Um deles envolveu a prisão, em Joinville (SC), de um homem de 37 anos condenado por estuprar uma adolescente de 13 anos em um motel no centro de Macapá, em fevereiro de 2018. Após a condenação, o acusado não se apresentou à Justiça e passou a viver com identidade falsa, usando nomes diferentes nas redes sociais e alterando a aparência com procedimentos estéticos. A captura foi resultado de uma investigação de três meses, com uso de inteligência artificial e campanas nos endereços do condenado. A ação contou com a parceria entre a Delegacia de Combate a Estelionatos de Joinville, o Núcleo de Capturas da PC-AP, o Grupo de Capturas da PF e a 8ª Delegacia de Polícia de Macapá.

Outro foragido, de 39 anos, foi localizado no Amazonas após cerca de dez anos foragido. Ele respondia por homicídio, roubo e furto no Amapá, e havia fugido do sistema prisional. Conseguiu uma nova identidade e até uma CNH com nome falso. A prisão foi possível graças ao cruzamento de informações entre as polícias civis do Amapá e Amazonas, com apoio do Grupo de Capturas da Polícia Federal.
A Operação Harpia III reforça o papel das instituições de segurança pública no cumprimento de decisões judiciais e no combate à impunidade em todo o país.