O ofício, assinado pelo gerente de licenciamento da área de exploração e produção da estatal, Gustavo Limp Nascimento, foi protocolado poucos dias após o órgão ambiental liberar a licença para o primeiro poço, denominado Morpho — resultado de um processo que se estende há mais de cinco anos.
No documento, a Petrobras solicita autorização para perfurar outros três poços, batizados de Manga, Maracujá e Marolo, que, segundo a empresa, já constavam nas previsões iniciais do projeto. Apesar disso, o Ibama autorizou, até o momento, apenas a perfuração do poço principal.
Em nota à imprensa, a companhia destacou que os quatro poços estavam contemplados desde o início do processo de licenciamento ambiental, “mesmo antes de a Petrobras assumir a operação do bloco FZA-M-59”.
Além da ampliação da área de exploração, a estatal pede que o valor da compensação ambiental, fixado em cerca de R$ 40 milhões, seja revisto. O Ibama justificou o montante pelo “significativo impacto ambiental” da perfuração, mas a Petrobras argumenta que, conforme a legislação vigente, a compensação deve corresponder a 0,5% do valor do investimento total previsto na atividade.
Até o momento, o Ibama não se pronunciou sobre o pedido e não há prazo definido para análise ou eventual retificação dos itens solicitados pela companhia.
Fonte: CNN Brasil
