PMM aproxima vida marinha da Amazônia ao amapaense

O aquário, há anos sendo planejado e naufragando em meio a ineficiência administrativa, foi entregue pelo prefeito Antônio Furlan e agora é mais uma atracão não somente de lazer, mas principalmente cientifica. Os seres aquáticos da Amazônia estão em quarenta para adaptação ao novo lar.
Foto: Merlin Pires
Foto: Merlin Pires

Hoje, 04, foi o dia em que o ser humano se aproximou mais, tanto didaticamente quanto cientificamente, da vida dos seres marinhos da Amazônia. a Prefeitura de Macapá deu um passo significativo na preservação e estudo da biodiversidade amazônica com a inauguração do aquário do Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto. Localizado entre as trilhas do Pau Brasil e do Jacaré, o novo aquário não é apenas uma atração de lazer, mas um centro de conhecimento e preservação da vida marinha da região.

Novo espaço cientifico-pedagógico de Macapá, o aquário do Bioparque da Amazônia foi entregue à população na tarde deste dia 04 de julho. Foto: Merlin Pires

Com uma área de 139 m² e uma altura de 1,80 m, a estrutura imponente do aquário foi construída em concreto armado impermeabilizado e possui janelas de vidro laminado-temperado, proporcionando uma visibilidade excepcional das espécies em exposição. O projeto, que teve um investimento de R$ 520 mil, contou com a intermediação do senador Lucas Barreto (PSD-AP), junto ao projeto Calha Norte, além da contrapartida da Prefeitura de Macapá.

Senador Lucas Barreto acompanhou a inauguração do novo aquário ao lado do prefeito Furlan. Barreto foi o responsável pelos recursos que o projeto Calha Norte repassou à gestão macapaense. Foto: Bruna Pinheiro/PMM

UMA JANELA PARA A BIODIVERSIDADE – O aquário abrigará diversas espécies nativas da região Norte, incluindo O tambaqui, a pirapitinga e o colossal pirarucu, conhecido o “bacalhau da Amazônia”. Estas espécies não só enriquecem a experiência dos visitantes, mas também são cruciais para estudos de conservação conduzidos no Bioparque, que funciona como um refúgio para a fauna e a flora amazônica. As espécies estão em quarentena para adaptação até o novo lar. 

Os aquários ainda estão vazios porque as espécies marinhas amazônicas precisam de uma quarentena de adaptação. Passada a quarentena, o aquário será, literalmente, uma janela para a vida aquática. Foto: Merlin Pires/PMM

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL – O aquário oferece uma oportunidade única para a educação ambiental. Estudantes e visitantes têm a chance de aprender sobre o ecossistema aquático da Amazônia de maneira interativa e envolvente. Esse tipo de educação é vital para fortalecer a consciência ambiental, especialmente entre os jovens, que desempenham um papel essencial na conservação futura da região.

O novo aquário conecta o saber dos cientistas sobre as espécies aquáticas que estarão no aquário com o aprendizado dos estudantes amapaenses. Foto: Merlin Pires/PMM

IMPULSO PARA A PESQUISA CIENTÍFICA – Para os biólogos e pesquisadores, o aquário é um recurso valioso, proporcionando um ambiente controlado para o estudo das espécies aquáticas, seus comportamentos e interações ecológicas. Essa investigação é primordial para desenvolver estratégias de conservação eficazes e para aprofundar o entendimento das dinâmicas naturais da Amazônia. O estado do Amapá, com sua vasta riqueza natural, beneficia-se enormemente dessas explorações científicas detalhadas.

RELEVÂNCIA HISTÓRICA PARA MACAPÁ – para o prefeito Antônio Furlan (MDB), o aquário representa uma ferramenta educativa inestimável. “Pela primeira vez, Macapá tem um local para contemplação da vida marinha. É uma área para que as crianças conheçam os animais. O Bioparque não é apenas visitação. É ciência, que contribui para todos aprenderem sobre a importância do meio ambiente”, ressalta Furlan.

Prefeito Furlan ressaltando que o aquário é uma escola natural e um laboratório para cientistas. Foto: Merlin Pires/PMM

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – Em um papel determinante na conservação da biodiversidade, o aquário serve como um refúgio seguro para espécies ameaçadas ou em risco devido a mudanças em seus habitats naturais. Programas de reprodução e reintrodução de espécies podem ser desenvolvidos, contribuindo significativamente para os esforços de conservação em larga escala.

O impacto positivo de aquários em meios urbanos é amplamente reconhecido por especialistas. O reconhecido biólogo marinho Marcelo Szpilman, fundador do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, destaca a importância desses espaços: “Aquários urbanos são fundamentais para a educação ambiental. Eles aproximam as pessoas da vida marinha, despertando uma consciência ecológica e a necessidade de preservação dos ecossistemas aquáticos.”

A  doutora em Botânica, Maria das Graças Wanderley, professora de Biologia Marinha na Universidade Federal do Pará (Ufpa), reforça: “Os aquários funcionam como uma janela para o mundo subaquático, permitindo que tanto crianças quanto adultos aprendam sobre a biodiversidade de uma maneira envolvente e educativa. Isso é essencial para a formação de uma nova geração de cidadãos ambientalmente conscientes.”

Carlos Alvarenga, diretor-presidente do Bioparque da Amazônia, também vê o novo aquário como um catalisador para a educação ambiental. “O novo lugar vai atrair muitos visitantes. Esse é mais um passo importante para trabalhar a educação ambiental,” afirma Alvarenga, destacando o potencial do aquário para promover a conscientização e a preservação da rica biodiversidade da Amazônia.

Carlos Alvarenga, diretor-presidente do Bioparque da Amazônia. Aquário será um catalisador pedagógico. Foto Merlin Pires/PMM

EDUCAÇÃO E CONSERVAÇÃO – o aquário oferece uma oportunidade única para estudantes e visitantes aprenderem sobre o ecossistema aquático da Amazônia de forma interativa e engajadora. Este tipo de educação é fundamental para fomentar uma consciência ambiental robusta, especialmente entre os jovens, que são essenciais para a conservação futura da região.

Além de sua função educativa, o aquário também serve como um recurso valioso para a pesquisa científica. Proporciona um ambiente controlado onde biólogos e pesquisadores podem estudar as espécies aquáticas, seus comportamentos e interações ecológicas. Este contexto científico é determinante para desenvolver estratégias de conservação eficazes e para aprofundar o entendimento das dinâmicas naturais da Amazônia.

IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS – como nova atração no Bioparque da Amazônia, o aquário tem o potencial de atrair mais visitantes, impulsionando o desenvolvimento econômico local. O turismo ecológico e educacional é uma forma sustentável de promover a economia, criando empregos e gerando renda para as comunidades locais, enquanto promove a preservação ambiental.

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