O objetivo da ação, que se estenderá até sexta-feira, 20, é incrementar o Banco de DNA da Polícia Científica, que passará a contar com mais de 1,8 mil perfis genéticos de pessoas privadas de liberdade. As amostras também serão inseridas na Rede Integrada de Perfis Genéticos, composta por dados coletados pela Polícia Federal e pelos laboratórios de DNA das instituições científicas estaduais.
De acordo com o diretor do IAPEN, delegado Luiz Carlos Gomes Junior, a coleta facilita a identificação de crimes cometidos por internos, não apenas no Amapá, mas também em outras regiões ou até mesmo em outros países. Quando os dados são incluídos na Rede Integrada nacional, o indivíduo é identificado automaticamente, fornecendo provas irrefutáveis contra criminosos. O método permite a individualização do suspeito, garantindo que a Justiça apure a responsabilidade da pessoa correta.
“A coleta de material biogenético dos custodiados condenados por crimes hediondos, ocorre conforme a legislação penal, para que eles sejam identificados, além da impressão digital. Essa é uma ação importantíssima para a segurança pública, pois auxilia na identificação de autores de crimes violentos, em que materiais genéticos possam ser coletados em cenários de crimes e vão ser confrontados no banco nacional, alimentado por ações como essas. Isso melhora a eficiência no esclarecimento dos crimes, levando os autores a julgamento para poderem responder pelas suas condutas”, esclareceu o diretor.