A investigação teve início após uma prisão em flagrante realizada em fevereiro de 2025, quando quatro pessoas foram detidas em um ponto de venda ilegal de ouro, em Macapá. Na ocasião, os agentes apreenderam 1,3 kg de ouro, R$ 15 mil em espécie e uma pistola 9 mm com diversas munições.
Durante o andamento das diligências, surgiram indícios de que um dos presos estaria em posse de cerca de oito armas de fogo, incluindo modelos de uso permitido e uso restrito — entre elas, um armamento cuja posse seria exclusiva de agentes públicos. Também há suspeita da existência de armas não registradas, o que pode configurar contrabando.
Caso as suspeitas se confirmem, o investigado poderá responder pelos crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e receptação, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.
Durante as buscas, a Polícia Federal apreendeu aproximadamente R$ 1,2 milhão em cheques a descontar, além de R$ 5 mil em espécie.