Um café da manhã reuniu amigos, funcionários, colaboradores e membros da emissora, homenageando a trajetória quase centenária da rádio, com a presença de nomes como Humberto Moreira, Paulo Silva e Aníbal Sérgio, profissionais que marcaram a história da emissora.
Ana Girlene, diretora da Rádio Difusora, expressou seu orgulho em liderar a emissora, ressaltando o compromisso de preservar seu legado e sua importância como patrimônio cultural do povo amapaense. Ela também celebrou a expedição do novo ato de outorga, que oficializa a Rádio Difusora como pertencente ao governo do Amapá.
“Nós estamos hoje, nós estamos hoje atravessando um processo super importante de modernização da rádio para a migração visando a nossa FM, antes nós estamos regularizando uma situação muito antiga, por mais de 30 anos a rádio difusora vem operando, mas ainda com a outorga da antiga Rádio Brás, hoje EBC, nós vencemos essa etapa junto a empresa brasileira de comunicação, agora tivemos o parecer favorável do Ministério das Comunicações e vai passar pelo Congresso Nacional de forma excepcional, vai ser emitida uma nova outorga para a rádio-difusora e ato contínuo nós vamos migrar para a FM se Deus quiser”, afirmou Ana Girlene.
Trajetória
Fundada em 11 de setembro de 1946 como ZYE 2, a Rádio Difusora passou por várias transformações ao longo das décadas, incluindo a mudança para Rádio Nacional de Macapá em 1978. Com a criação do Estado do Amapá em 1988, a emissora voltou a se chamar Rádio Difusora e hoje opera nas frequências 630 kHz (OM) e 4915 kHz (OT).
Ao longo de sua trajetória, a emissora contou com diversos programas e grandes vozes amapaenses que relataram fatos históricos significativos. O jornalista Humberto Moreira, parte da equipe RDM há 57 anos, destaca a importância da rádio: “Hoje é um dia muito especial. A rádio é uma referência do estado de Macapá. Quando conversamos com as pessoas, elas sempre mencionam a Rádio Difusora como uma página importante da história do nosso estado. Isso continuará assim”.
Paulo Silva, um dos principais nomes do radiojornalismo amapaense, também faz parte da equipe: “A Difusora, pra mim, é tudo. Tudo que eu tenho, tudo que sou, começou aqui. Em 1975, ou seja, são 50 anos”, diz o jornalista.
