Uma receita simples, mas… – por Paulo de Tarso

Lembra de uma canção do Evandro Mesquita, da famosa banda Blitz, “A Dois Passos do Paraíso”? Pois bem, são dois passos surpreendentemente simples que precisamos dar para se chegar lá.

Lembra de uma canção do Evandro Mesquita, da famosa banda Blitz, “A Dois Passos do Paraíso”? Pois bem, são dois passos surpreendentemente simples que precisamos dar para se chegar lá. Não interessa, sequer, qual o passo você dará primeiro. Se a sensação nirvânica de paz e estabilidade e almejada por 10 entre 10 pessoas que desejam ter disposição para seguir em frente e vencer todos os obstáculos das lutas cotidianas, a receita é, a priori, simples: viver do que se ama e viver com quem se ama.

Resumindo, a profissão certa e a pessoa com quem você compartilhará seu caminho nesta jornada irão nortear de forma decisiva a sua vida. Um bom emprego não é e nunca será garantia de realização se não há identificação com sua persona, assim como um relacionamento estável sem desejo constante não preencherá a nossa demanda afetiva. Na verdade, profissão e relacionamento íntimo só são suportáveis e prazerosos se a paixão for a causa primeira. Mesmo que ocorram desgastes, tédio, desavenças, etc., o paraíso estará sempre à nossa frente.

Assim como no casamento emprestamos o nosso nome para quem decidimos viver tudo juntos, a profissão também nos empresta o seu nome para deixar claro que somos um só: doutor fulano, professor beltrano e por aí vai. Somos referenciados por aquilo que fazemos e por quem vivemos. Quando a profissão é vantajosa economicamente, mas não afetivamente, o nosso corpo mais cedo ou mais tarde irá somatizar este leve desespero de estar sentenciado a uma gaiola de ouro. O mesmo ocorrerá com a escolha da companhia que levou em conta apenas aspectos práticos de uma vida a dois. Escolhas pautadas em custo-benefício e minimização dos riscos. Neste caso, não será mais cedo ou mais tarde, e sim, muito cedo!

O corpo irá sentir o sofrimento de uma mente que gastará uma energia absurda com o autoengano para no final não dar em nada a não ser o caminho que atribui todo efeito físico e mental a diversas causas que nada têm a ver com a dura realidade. Contudo, a vida não é uma sina cabalística. Quando passamos a ter consciência da causa e efeito fica bem mais simples. Como aponta o título deste artigo, a receita é simples, mas… não é fácil admitir. Ou será que não? Você é quem sabe. Mas se você chegou até aqui já valeu a pena. Concordando ou discordando, o que importa é que tivemos a oportunidade de pensarmos juntos. Então, muito obrigado pela sua companhia e até a próxima!

EDmente e corpo – por Paulo de Tarso

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