A cobertura vacinal contra a gripe, no Amapá, continua com baixos índices de adesão por parte da população, apesar da campanha massiva realizada pelo Governo do Estado.
O Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, até o fechamento desta matéria, demonstrou que apenas 26% dos amapaenses procuraram os postos de vacinação. Em Macapá, a taxa de imunização é de insuficientes 19%. O próprio MS estipulou uma meta de 90% para que o país possa estar seguro contra uma epidemia.
A partir deste contexto, o GEA resolveu ampliar a cobertura da vacina para todos os grupos. Antes, apenas pessoas que são mais suscetíveis a complicações graves, neste caso, diante de um quadro gripal, tinham prioridade – crianças acima de 6 meses e abaixo de 6 anos, idosos a partir de 60 anos, grávidas, puérperas, profissionais da saúde e educação e pessoas com alguma comorbidade.
Gripe não é normal
No senso comum, a gripe pode ser considerada uma doença comum e convencional, constatação que é considerada alarmante pelos médicos. O vírus pode causar diversas complicações graves para a saúde, tais quais pneumonia bacteriana; pneumonia primária por Influenza, que ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares ou em mulheres grávidas; sinusite e otite; piora de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, além de asma.
Para o portal de notícias do GEA, a superintendente da SVS, Cláudia Monteiro, alertou que é extremamente relevante que a população se conscientize para que o Amapá possa estar imunizado contra a doença e finalizou afirmando que “o governo está fazendo sua parte, agora é preciso que a população faça a sua. Todas as unidades de saúde estão abastecidas com a vacina”.