O encontro ocorreu durante a 53ª Expofeira, com a presença de secretários de Governo e representantes da Associação de Produtores Rurais, do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amapá (Sinduscon-AP), de empreendimentos agropecuários, da Plataforma Logística do Amapá e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF).
“Esse projeto abre caminhos. Nós queremos continuar preservando e protegendo, mas nós queremos produzir com segurança ambiental, jurídica e política, e nós vamos ser um grande exemplo para o mundo sobre produção sustentável de biocombustível. É uma indústria que vai gerar emprego e vai colocar o Amapá no cenário mundial na geração de energia verde para fazer rodar a frota mundial de aviões“, destacou o governador.
O Amapá tem atraído a atenção do mercado por meio de políticas da gestão estadual que visam destravar a economia, proporcionando segurança jurídica, política e ambiental, e atraindo iniciativas como a da Bio+ Energy.
“A gente encontrou aqui um ambiente muito bom para acessar os serviços do estado. Isso tem sido uma vantagem muito grande. O Amapá tem uma posição geográfica privilegiada, por onde temos condições de levar o produto para outros estados e exportar para outros países. O investimento em biocombustível é um compromisso dos países para diminuir o aquecimento global. Agradecemos ao Governo do Amapá por estar nos dando condições de implantar essa indústria aqui“, afirmou o diretor técnico da Bio+ Energy, Gabriel Debellian.
Biorrefinaria
A biorrefinaria irá produzir Combustível Sustentável de Aviação (SAF) a partir de matérias-primas renováveis, como o farelo de soja, utilizando incentivos fiscais da Zona Franca Verde. A iniciativa visa apoiar pequenos e médios produtores do agronegócio e agregar valor ao manejo florestal sustentável através do aproveitamento de resíduos florestais.
Um protocolo de intenções foi assinado entre a empresa e o Governo do Estado em maio, simbolizando o compromisso de ambas as partes para implementar o projeto inovador no Amapá, que está em desenvolvimento desde 2023, com a meta de utilizar cerca de 2 milhões de toneladas de soja anualmente na produção de biocombustível.