Essas ações são realizadas antes da concessão da licença ambiental para a perfuração do poço na bacia Foz do Amazonas, que está a 160 km da costa do Amapá. Enquanto o processo de licenciamento avança, o governo federal, com apoio de lideranças políticas locais, como o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o senador Davi Alcolumbre, pressionam pela concessão da licença.
A Petrobras também já enviou embarcações para os rios de Oiapoque, adaptadas para coletar animais afetados por óleo em caso de vazamento. Além disso, está sendo discutido um acordo para ancorar embarcações maiores no ICMBio, como parte do plano de proteção à fauna. O Ibama, por sua vez, afirmou que está analisando as lanchas de atendimento a fauna e não acompanha atividades paralelas da Petrobras.
A estatal está construindo uma unidade de estabilização e despetrolização de animais na BR-156, em Oiapoque, com previsão de conclusão para este semestre. A unidade terá capacidade para atender aves, répteis e mamíferos marinhos, como cetáceos e peixes-boi, e contará com mais de 100 profissionais dedicados à proteção da fauna.
Com informações de Redação Jornal de Brasília