Amapá é o estado que mais reduziu índices de crimes violentos no Brasil, aponta Ministério da Justiça

De janeiro a setembro de 2024, o Amapá se destacou como o estado brasileiro que mais reduziu os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), conforme dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça (MJ). O estado registrou uma queda de 35,19% nos crimes violentos, superando o Tocantins, que obteve uma redução de 33%.
Foto: Divulgação/SEJUSP
Foto: Divulgação/SEJUSP

De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), foram 175 vítimas de crimes violentos neste ano, em comparação com 270 no mesmo período de 2023, o que representa 95 vidas preservadas. Esses números são fruto de ações do Governo do Amapá, com foco no combate às facções criminosas, por meio de investimentos em tecnologia, inteligência, aumento do efetivo e uma integração eficaz das forças de segurança.

O CVLI engloba crimes como homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. O destaque fica para a redução de 31% nos homicídios no Amapá, com 167 vítimas em 2024, comparado a 242 no ano anterior. A capital, Macapá, também apresentou uma queda significativa, com 95 vítimas este ano, em contraste com 141 em 2023, uma redução de 33%. Santana, o segundo município mais populoso do estado, reduziu 40% dos homicídios, passando de 60 vítimas em 2023 para 36 em 2024.

Foto: Divulgação/SEJUSP
Foto: Divulgação/SEJUSP

O sucesso dessas ações é atribuído à efetividade de operações periódicas, como as operações Hórus e Paz, e atualmente a Operação Protetor, que atua de forma preventiva e ostensiva com prioridade no combate às facções criminosas.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, José Neto, destacou a importância de uma integração eficiente entre as agências de segurança e a ampliação do efetivo. Ele também ressaltou as mudanças no sistema penitenciário, como a criação da Unidade Prisional José Eder, que completou um ano sem apreensões de celulares ou materiais ilícitos. “Essa nova abordagem garantiu que criminosos, uma vez dentro do sistema prisional, não continuem praticando crimes“, frisou Neto.

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