Segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de 1º de agosto a 20 de setembro deste ano foram contabilizadas 1.517 ocorrências, em comparação aos 5.363 focos registrados no mesmo período em 2023.
Na contramão do cenário nacional, o Governo do Estado tem conseguido diminuir o número de casos, que no ano passado alcançaram níveis alarmantes. Essa redução é resultado de ações integradas de prevenção e combate às queimadas e incêndios florestais. Uma Sala de Situação, coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), monitora em tempo real as áreas mais suscetíveis, com o auxílio de satélites.
“O Governo do Estado vem atuando em várias frentes de trabalho com ações conjuntas envolvendo os órgãos competentes que estão na linha de frente. E, mesmo com os resultados positivos, estamos atentos, pois estamos enfrentando sérias mudanças climáticas, uma situação que é global”, enfatizou a secretária de Meio Ambiente, Taísa Mendonça.
A diminuição nos focos coloca o Amapá como o estado menos afetado por incêndios florestais, resultado de um conjunto de ações governamentais que envolvem diversas instituições. Entre as iniciativas que contribuíram para esse resultado estão a Operação Amapá Verde – Protetor dos Biomas, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Amapá, e a criação do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate à Estiagem e Incêndios Florestais.
Apesar dos resultados positivos, o Governo do Amapá permanece vigilante diante das severas mudanças climáticas e já estuda novas medidas para minimizar os impactos do período de seca.
Em outubro, historicamente o mês mais quente do ano no estado, as altas temperaturas podem devastar a vegetação e impactar o lençol freático. Em 2023, o município de Tartarugalzinho foi o mais afetado pela estiagem, com 1.788 focos de incêndio registrados entre 1º de agosto e 20 de setembro. Neste ano, Macapá lidera com 309 ocorrências até o momento.