“Nosso propósito é definir um trabalho muito intenso para aproveitar todas as oportunidades, ainda nesse momento de preparação, depois na prospecção e, futuramente, na exploração, para repercutir isso no desenvolvimento humano das gerações do Estado do Amapá”, afirmou o ministro.
Apontada como prioridade estratégica do país, a Margem Equatorial — que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte — é considerada o “novo pré-sal” do Brasil, com potencial de produzir até 1,1 milhão de barris de petróleo por dia. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) já incluiu a região como foco para o ano de 2025.
De acordo com o vice-governador do estado, Antônio Teles Júnior, a expectativa é de forte impacto econômico e social. “Estamos discutindo com o Governo Federal todas as etapas de preparação do Estado, da infraestrutura à capacitação da mão de obra e dos empresários, para que possamos potencializar os efeitos da cadeia produtiva do petróleo e gás”, destacou.
Projeções positivas para o Amapá
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o Amapá poderá registrar um crescimento de 61,2% no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, além da criação de cerca de 54 mil empregos. A exploração da Margem Equatorial também deve gerar royalties e atrair investimentos em infraestrutura, saúde e educação.
Seis municípios amapaenses — Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana — devem ser diretamente beneficiados com o aumento das atividades econômicas, impulsionando o comércio local e melhorando a qualidade de vida da população.