Família inicia campanha com o título “O luto agora se tornou luta “ por justiça.
Familiares e amigos de Leandro abreu fazem manifestação pacífica em frente ao quartel da polícia e do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.
Leandro de Souza Abreu, era taxista e presidente do Sindicato dos taxistas do Amapá(Sintax), não tinha passagem pela polícia, era casado e tem duas filhas.
Ele e outras 3 pessoas estavam em um veículo que foi abordado pela PM na noite de sexta-feira do dia 26 maio de 2023, no bairro do Muca, na Zona Sul da capital. Um dos ocupantes que usava tornozeleira eletrônica, acusado de ter roubado uma bicicleta de um parente de Leandro, também foi morto. Um menor de idade foi atingido e levado ao HE, e sobreviveu.
A versão policial
Segundo o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), equipes do 1º Batalhão da Polícia Militar (PM) receberam a denúncia de que homens armados estavam em um veículo.
Ainda de acordo com o Ciodes, durante a abordagem ao veículo uma pessoa desceu com as mãos para o alto e outra com uma das mãos na cintura e que teria pegado na arma. O relatório descreve ainda que o homem apontou a arma na direção dos policiais, que dispararam e atingiram 3, dos 4 ocupantes.
Populares relataram em vídeos divulgados nas redes sociais que os ocupantes não teriam reagido e teriam saído do carro com as mãos levantadas. A corregedoria da PM informou que os policiais foram afastados, no entanto a mesma guarnição, segundo a família de Leandro, atuou no recente caso que envolveu a prisão do filho de um senador amapaense na 52ª expo-feira.
Família contesta versão policial
Em entrevista nesse sábado (14) no programa EDcomunica-Show a família de Leandro abreu, acompanhada dos advogados do caso, contestaram a versão policial e falam de provável fraude processual.
Advogados falam em possível fraude processual
O programa EDcomunica-Show recebeu os advogados Marlon Melo e Joyce Souza nesse sábado (14), que falando sobre “O CASO LEANDRO ABREU” disseram o seguinte:
“Conforme nos foi repassado, a perícia do local do crime não encontrou nenhuma arma dentro do veículo ou fora dele; e também não encontrou o revolver calibre 38 com numeração raspada, pois, os policiais envolvidos recolheram a arma que estava no coldre do Leandro e apresentaram 01 revolver calibre 38 com numeração raspada, sendo que as vítimas e populares que estiveram no local, confirmam que a única arma que estava no veículo, era a do Leandro e com isso, comprova uma possível fraude processual feita pelos policiais envolvidos, que já está sendo apurada pela corregedoria da Polícia Militar”.
Caso Leandro Abreu | Advogados explicam os fatos no momento do ocorrido
Veja no vídeo abaixo o momento do ocorrido:
Confira a matéria completa com publicação de fotos e vídeos aqui EDnews – Portal de Notícias.
3 respostas
Justiça pelo nosso amigo !!
Leandro Abreu..
Tudo que amigos e familiares querem é que a justiça seja feito com verdade 🤝
A competência para apurar crime de homicídio é da Polícia Civil. A Corregedoria da Polícia Militar apura crimes tipicamente militares, que não é o caso.
Maurício Pereira