Autoridades da Polícia Federal e militares do Exército Brasileiro têm combatido a criminalidade com bastante intensidade na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. No último dia 19, em uma operação do Exército com apoio de agentes do Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal (NEPOM), um homem foi recolhido por suspeita de tráfico internacional de armas. Em sua embarcação foram encontradas mil munições calibres 12 mm e 20 mm.
Um dia depois, também em Oiapoque, a mesma operação conjunta entre Exército e agentes do Nepom (PF) tirou de circulação três homens que portavam drogas, alguns gramas de ouro e munições.
O primeiro preso a receber abordagem das equipes do EB e da PF estava em uma embarcação, no Rio Oiapoque, próximo à Ponte Binacional. A aproximação das autoridades causou atitudes ainda mais suspeitas, sendo confirmadas com a descoberta, após revista em uma mochila, de 25 munições escondidas em um fundo falso.
Um agente da PF informou que as munições seriam compatíveis com um fuzil. Afirmando ser um caseiro, o suspeito de 20 anos disse que as munições pertenciam a ele e que as venderia ou guardaria. Independente da finalidade das munições, o homem poderá responder por tráfico internacional de armas.
Ouro de tolo
Já na Vila Brasil, em Oiapoque, a mesma operação conduzida por militares do Exército e agentes do Nepom da PF, realizaram a prisão de mais dois homens e a apreensão de quatro munições, gramas de ouro e entorpecentes. Um deles respondeu às autoridades que a munição pertencia a ele. O outro, explicou que trabalhava em um garimpo e que os gramas de ouro eram dele. Usurpação de bens da União (ouro), tráfico de drogas e posse irregular de munição são os crimes que ambos podem responder.