A ação visa desarticular um grupo criminoso suspeito de envolvimento em diversos crimes, como estelionato, tráfico de drogas, e comércio ilegal de armas e munições. As investigações indicam que os integrantes mantinham uma espécie de “caixinha do crime” — uma conta bancária alimentada por mensalidades pagas pelos próprios membros da organização. Os valores eram utilizados para aquisição de armamentos, pagamento de aluguéis e outras despesas logísticas, como veículos utilizados pelo grupo.
As apurações tiveram início a partir de uma denúncia que apontava um indivíduo como coordenador da organização criminosa, atuando tanto dentro quanto fora do sistema prisional, e responsável pela articulação do tráfico de drogas entre Macapá e Tartarugalzinho.
Os investigados poderão responder por tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, extorsão e por integrar organização criminosa. Somadas, as penas podem ultrapassar 45 anos de reclusão, além de multa.
A operação contou com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Laranjal do Jari, da Delegacia de Polícia de Tartarugalzinho, do 6º Batalhão da Polícia Militar e do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN).
A FICCO/AP é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal.