A iniciativa faz parte do Plano de Governo, que prioriza a saúde como um direito absoluto, imediato e inegociável, atendendo a uma reivindicação de anos da classe, identificada por meio de diálogos com o Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (SindSaúde).
“É um momento histórico e de celebração, fruto de muito empenho e diálogo da nossa gestão com estes servidores. Com a incorporação da GAS ao salário-base, estamos reforçando o que mais importa, o que ninguém mexe, que não pode ser abatido e o que o trabalhador leva para a aposentadoria. É valorização, é dignidade, é reconhecimento de quem faz a saúde do nosso estado”, destaca Clécio Luís.
A incorporação será realizada em duas etapas: 50% do valor será incluído em setembro deste ano, e o restante será incorporado aos vencimentos em março de 2025. A secretária de Estado da Administração, Cinthya Mendes, afirmou que a medida não afetará o orçamento nem causará deficiências em outras áreas do governo.
“Este projeto foi construído com muito diálogo, cálculos e estudos financeiros. Uma análise minuciosa que não podia ser feita de qualquer jeito e nem em pouco tempo. Tivemos muito cuidado em ouvir e atender as demandas reivindicadas por estes profissionais, ao mesmo tempo com responsabilidade nas contas públicas”, pontuou a secretária.
A presidente em exercício do SindSaúde, Deolinda Luz, definiu o momento como uma conquista de libertação, alegria e reconhecimento para os profissionais de saúde públicos e privados do Amapá, representados pelo sindicato há quase 30 anos.
“A gente já enxerga os avanços estruturais na saúde e agora, com essa gratificação, conseguimos também avançar na parte de dignidade aos profissionais. Depositamos muita esperança nesta gestão que dialoga conosco. Foi uma mobilização de toda a nossa categoria, muitos anos de sol na cara, mas que valeu a pena. É um momento sim para celebrar!”, disse Deolinda.