Governo do AP implementa plano de combate à doença da mandioca que atinge plantações em 3 municípios

O Governo do Amapá adota o Plano de Prevenção e Combate à Doença da Mandioca, que prejudica plantações nos municípios de Oiapoque, Calçoene e Amapá.
Foto: Vinícius Rodrigues/GEA
Foto: Vinícius Rodrigues/GEA

Em 6 de agosto, um novo decreto foi assinado para iniciar ações que garantam a segurança sanitária, ofereçam assistência às comunidades impactadas e reduzam os danos causados pela praga. A situação de emergência foi reconhecida pelo Governo Federal na segunda-feira, 12.

Eu tenho certeza que a gente vai conseguir enfrentar a situação com todos os esforços, de forma coordenada, e logo vamos ter resultados. Temos problemas ainda, sobretudo técnicos, mas temos ações definidas que vão mitigando enquanto a gente encontra uma solução definitiva“, afirmou o governador Clécio Luís.

Foto: Vinícius Rodrigues/GEA
Foto: Vinícius Rodrigues/GEA

As condições sanitárias vêm sendo monitoradas desde 2023, quando foi emitido o primeiro decreto. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) identificou o fungo causador da doença, originário do sudeste asiático.

Nós contribuímos com a rede de instituições com as pesquisas para identificar o que causa essa doença da mandioca, que ataca principalmente as folhas e hastes, por dentro, e causa um prejuízo bastante considerável para essa cultura. Precisam ser tomadas várias medidas para evitar que esse fungo se espalhe para outras regiões do estado“, declarou a chefe adjunta da Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amapá, Cristiane Ramos.

O plano inclui as seguintes iniciativas:

  • Realização de diagnóstico fitossanitário da mandiocultura em todo o estado;
  • Instalação de barreiras de fiscalização em pontos estratégicos;
  • Capacitação de técnicos e agricultores;
  • Criação de um canal digital no WhatsApp para recebimento de informações sobre a infestação;
  • Incentivo à pesquisa para desenvolver soluções tecnológicas;
  • Planejamento e articulação para assistência social;
  • Apoio à política de implantação de viveiristas certificados.

O plano conta com a participação de representantes das secretarias de Estado da Ciência e Tecnologia, Assistência Social, Povos Indígenas e Desenvolvimento Rural, além do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (RURAP), Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros Militar, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (DIAGRO) e Fundação Marabaixo. Também estão envolvidos o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Embrapa.

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