A ação focou em reforçar a segurança nos rios dos estados da Região Norte, investigando e combatendo atividades criminosas como pirataria fluvial, narcotráfico e a proteção do bioma amazônico.
A operação, que durou um mês, resultou em apreensões de armas, prisões e abordagens a embarcações e pessoas. No Amapá, a ação foi coordenada pela Sejusp com a participação das polícias Civil e Militar.
A ação é uma estratégia eficaz de segurança pública, especialmente diante do aumento de crimes nos rios, uma vez que ações terrestres nas áreas urbanas se tornaram mais frequentes, dificultando as operações de grupos criminosos.
Resultados
Entre os principais destaques da operação, logo nos primeiros dias foi apreendida meia tonelada de carne de jacaré, caracterizando crime ambiental. Os animais abatidos foram encontrados em uma embarcação na foz do rio Mazagão Velho. Durante os 30 dias de operação, os seguintes resultados foram alcançados:
- 5 armas e 13 munições apreendidas;
- 4 infratores presos, incluindo 1 por mandado de prisão;
- 91 embarcações abordadas;
- 328 pessoas abordadas;
- 9 ocorrências registradas, como porte ilegal de armas, mandado de prisão e receptação;
- 1 embarcação recuperada;
- 80% de uma carga roubada de embarcação recuperada.
Recuperação de carga
Um dos casos mais relevantes foi o roubo de mercadorias nas proximidades da ilha Tartaruguinha, no município de Santana. Cerca de 15 homens armados atacaram o barco que transportava os produtos, avaliados em mais de R$ 800 mil, transferindo a carga para uma embarcação clandestina. Um suspeito foi preso por receptação.
A operação, coordenada nacionalmente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça, faz parte de um Plano Tático Integrado de Segurança para a Amazônia. Esse plano inclui patrulhamento intensivo com embarcações rápidas e equipadas, a criação de bases fluviais em locais estratégicos para suporte logístico e o uso de tecnologia avançada.