Foram cumpridos dezessete mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão preventiva em Santana e em Macapá, nos bairros Universidade, Congós, Santa Rita, conjunto habitacional Macapaba e na região central da capital.
A investigação aponta que uma facção criminosa com forte atuação no estado estaria financiando a candidatura de um de seus membros, visando infiltrar um suposto faccionado na Câmara de Vereadores de Macapá. O objetivo seria utilizar a posição para legislar em benefício da organização.
De acordo com os agentes, o candidato investigado é suspeito de organizar uma fuga de membros da facção do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN). O esquema envolvia um laudo médico falso, permitindo que um comparsa obtivesse tratamento domiciliar e, assim, evadisse do sistema prisional.
Além disso, a facção estaria ameaçando moradores de áreas controladas pelo tráfico de drogas para que votassem no candidato indicado por eles.
Os investigados poderão ser acusados de coação eleitoral, compra de votos, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão, além de multas.