O Partido Liberal (PL) do Amapá está pleiteando essa posição estratégica, oferecendo em troca o maior tempo de televisão para a campanha e o apoio de três deputados federais influentes: Sonize Barbosa, Silvia Waiãpi e Vinicius Gurgel.
Essa coligação potencial entre o PL, MDB, PODE, PSD, PRD, PSB, fortalece a reeleição do atual Prefeito Dr. Furlan, que, caso seja reeleito, é um provável candidato ao governo do estado do Amapá em 2026. Nesse cenário, o vice-prefeito eleito assume automaticamente a prefeitura da capital.
Entre os candidatos à vaga de vice-prefeito, destacam-se o atual presidente da Câmara Municipal de Macapá, Vereador Marcelo Dias do PRB, e o advogado Diogo Grunho, indicado pelo Senador Lucas Barreto do PSD.
O presidente da Câmara, Marcelo Dias, possui vasta experiência legislativa e uma base consolidada de apoio, o que o torna um forte concorrente. Já Diogo Grunho, com seu histórico na advocacia e apoio total e irrestrito do Senador Lucas Barreto, também apresenta uma candidatura robusta e promissora.
No entanto, um nome que vem ganhando muita força nos bastidores é o da deputada federal Sonize Barbosa candidata do PL, já tendo seu nome aprovado pelo presidente do partido Valdemar Costa Neto e pelo ex- Presidente da República Jair Bolsonaro. Sua indicação traz peso político significativo, especialmente se o PL formalizar a aliança com o MDB e demais partidos que compõem o arco de aliança em torno da reeleição do atual prefeito.
As negociações entre os partidos e os candidatos estão a todo vapor com reuniões e articulações políticas intensas para definir a melhor composição para a chapa de reeleição do Prefeito Dr. Furlan. Apesar da última pesquisa registrada no TRE/AP sob no AP-07537/2024, feita pela Paraná Pesquisa em 23/05/24, apontar 74,3% de intenção de votos para o atual Prefeito de Macapá e 80,2% de aprovação da sua gestão, é certo que sem o PL, o risco é eminente da eleição não se resolver no primeiro turno, já que deixaria de agregar a força política da direita no seu palanque, 03 deputados(a) federais, perda significa de tempo no horário eleitoral, além de colocar o partido no colo do seu maior opositor, Josiel Alcolumbre (União Brasil).
É fato que com o Partido Liberal, Furlan nada de braçada para vencer a eleição no primeiro turno. Aliás, neste cenário, Furlan tem muito o que avaliar, pois perdeu a vice-prefeita, Mônica Penha ex-MDB para o União Brasil de Davi Alcolumbre.
Com a possibilidade do atual Prefeito, Dr. Furlan concorrer ao governo do estado em 2026, a posição de vice-prefeito ganha ainda mais relevância, transformando esta eleição em um verdadeiro termômetro político para o futuro do Amapá. A definição do vice-prefeito pode ser o fator decisivo para a consolidação de alianças e a garantia de um governo alinhado com os interesses e necessidades da população.
A movimentação política tem refletido a importância estratégica desta eleição, com partidos e lideranças buscando garantir posições de destaque e influência na administração municipal e, em 2026, estadual. Resta aguardar as articulações e definições que moldarão o rumo da capital nos próximos anos. Afinal, as decisões se encerram nas convenções que vão de 20/07 a 05/08/2024.
A política no Amapá está em ebulição, e os próximos dias serão decisivos para as definições que marcarão o cenário eleitoral de Macapá. A disputa pela vice está longe de ser resolvida e promete mais capítulos emocionantes até a oficialização das candidaturas nas convenções.