Segundo o delegado, o policial foi flagrado durante a revista de rotina ao retornar do almoço, quando um volume estranho, escondido em sua mochila, chamou a atenção dos agentes de segurança. “Ele tentou camuflar o material para que não fosse identificado no scanner”, relatou Cézar Ávila.
Após a detecção inicial, o servidor foi seguido até o alojamento, onde pegou a mochila e, em seguida, dirigiu-se ao banheiro. Na saída, foi abordado e, ao abrir sua mochila, os agentes encontraram celulares envoltos em fita adesiva e drogas, materiais que ele admitiu estar levando para os presos.
Durante o depoimento, o policial penal também revelou ter guardado em casa uma quantia em dinheiro obtida ilegalmente. Em uma operação de busca, foram encontrados R$ 95 mil em espécie, além de veículos de luxo e uma coleção de capacetes avaliada em mais de R$ 100 mil. “Ele ostentava um padrão de vida que não condizia com seu salário,” observou o delegado.
Cézar Ávila destacou ainda que o policial preso havia afirmado que agia sozinho, sem envolvimento de outros servidores.
Entre os bens apreendidos estão duas motocicletas e um veículo Hyundai HB20, que agora passam por análise da polícia. A investigação segue para apurar a extensão dos crimes e possíveis conexões no esquema.