Oi, gente! Hoje vamos falar sobre o medo de escrever um texto acadêmico e então te pergunto: você tem medo de escrever?? Esse medo de escrever é somente no que se refere a textos acadêmico científicos, ou até mesmo um e-mail, um post nas redes sociais, um bilhetinho de amor (rsrs) geram ansiedade em você?
Se você respondeu que o medo é só do texto científico, podemos dizer que é “menos mal.” Isso significa para mim que você tem facilidade em expressar suas ideias, tem inspiração e consegue dispor, de forma organizada, aquilo que está em sua mente. Então por qual motivo o texto científico te assusta?
Eu posso pensar que o problema é a organização das ideias, ou o conteúdo que ainda é insuficiente, mas tudo isso é perfeitamente normal. Se você está iniciando uma pesquisa para seu TCC, Dissertação ou Tese, talvez ainda não tenha delineado o caminho a percorrer e isso, meus amigos, faz toda a diferença.
Como delinear esse caminho? Primeiramente, trata-se de ter muito bem definidos todos os elementos essenciais como tema, problema, objetivos e metodologia. Se você já os tem, cabe ler, ler e ler sobre seu tema para compreender de que maneira irá abordá-lo para responder ao seu problema de pesquisa, que consequentemente o levará a alcançar o objetivo da pesquisa.
Nesse caminho, você precisa ter em mente que está em um processo, ou seja, em constante ajuste. Você vai, então, escrever, apagar, escrever novamente, enviar ao seu orientador e receber o texto cheio de anotações! Não se desespere, isso é o PROCESSO! Só não esqueça que para alcançar bons resultados e apresentar um texto fluido, consistente e conciso, é preciso ter conteúdo e isso se adquire com as leituras. Recomendo fortemente que inicie estas leituras pelos artigos científicos. Você pode encontrar milhares na plataforma de periódicos da CAPES ou na Scielo, por exemplo. Também há os sites de revistas científicas, mas atente para a qualis, pois as de A ou B têm melhor avaliação e, portanto, dados mais confiáveis.
Feito isso, proceda assim: deixe os primeiros escritos fluírem, indo para o papel como estão em sua mente, depois vá fazendo o refinamento; posicione-se sempre diante do que está sendo discutido ou das citações de autores; evite vocabulário empobrecido, no qual você repete as mesmas palavras (um exemplo é o “mas” que pode ser trocado por outras conjunções como “todavia, contudo, entretanto”); e por fim, não tenha medo do erro, ele faz parte do PROCESSO, lembra?
Por fim, antes de entregar seu texto final, encaminhe para fazer uma boa e confiável correção linguístico-textual.
E aí? Te ajudei com essas dicas? Se você gostou, continue acompanhando a minha coluna aqui EDnews – Portal de Notícias no Instagram @profa.darllenrocha.
Até mais!!
EDacademia por Darllen Rocha