Além disso, sistemas de drenagem, como canaletas perimetrais e drenos purgadores, estão sendo instalados nos telhados para evitar infiltrações e sobrecarga na estrutura. As quatro rampas que levam aos baluartes também passam por reparos, incluindo rejuntamento da pavimentação e ajustes nas laterais.
Segundo o engenheiro coordenador técnico Márcio Joppert, as intervenções são realizadas com cuidado para preservar a identidade do monumento. “Estamos reutilizando as telhas originais em bom estado, e as substituições seguem o padrão cromático da Fortaleza, mesclando tons amarelos e avermelhados para manter a autenticidade do local”, explicou.
Iniciadas em agosto de 2024, as obras são executadas pela APPA – Cultura & Patrimônio, com previsão de término em dois anos. O projeto, orçado em R$ 44 milhões, conta com recursos da Lei Rouanet, sendo R$ 27 milhões financiados pelo BNDES e R$ 5 milhões como contrapartida do Tesouro Estadual.
Essa ação integra o Plano de Governo voltado à valorização de espaços históricos e culturais, com o objetivo de ampliar o uso turístico e preservar a Fortaleza como um patrimônio secular que simboliza o Amapá.