Para o Amapá, a conquista representa uma luta pessoal e de anos do senador Davi, que foi um dos principais articuladores junto ao governo federal para a concessão do aumento salarial. Foram dezenas de reuniões e debates com o Executivo para garantir os direitos dos militares amapaenses.
Segundo Davi Alcolumbre, além de histórica, a equiparação é uma justiça para policiais e bombeiros militares que arriscam suas vidas para proteger a população e garantir a segurança no estado.
“São pessoas que exercem uma das funções mais desafiadoras e essenciais para a sociedade: a preservação da ordem pública e a segurança dos cidadãos. Conceder esse aumento é reconhecer o esforço e o risco a que esses profissionais estão expostos diariamente”, afirmou.
O reajuste será concedido em duas parcelas de 11,5%, beneficiando 2.191 militares e bombeiros, entre ativos, inativos e pensionistas. É a primeira vez que o Amapá alcança a equiparação total da remuneração da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) com os valores pagos no Distrito Federal.
“Este reajuste não é apenas uma vitória da categoria. É uma vitória do Amapá. É um marco na nossa história. Mostra que, quando se trabalha com seriedade e persistência, é possível transformar a realidade”, destacou Davi.

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) lembrou que a equiparação só foi possível graças ao compromisso do governo atual.
“Diferente de outras gestões, o presidente Lula cumpriu sua promessa e consolidou uma reivindicação antiga dos militares dos ex-territórios”, afirmou.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, também comemorou a conquista, ressaltando que a equiparação salarial é um passo essencial para o reconhecimento e valorização da categoria.
Durante a cerimônia, Davi reforçou seu compromisso com a segurança e os direitos dos amapaenses.
“Hoje demos um passo importante para corrigir uma distorção que durou mais de duas décadas. Continuarei lutando para que cada cidadão tenha seus direitos reconhecidos e respeitados”.