Ação é coordenada pelo Ministério da Justiça através da Secretaria Nacional de Políticas Penais. 107 unidades prisionais do Brasil recebem, simultaneamente, os trabalhos ostensivos e de fiscalização das forças de segurança.
A “Mute” consiste em incursões táticas e operacionais com a meta de identificar e retirar celulares dos presídios para barrar a comunicação de grupos criminosos e reduzir os índices de violência nas cidades.
No Amapá, as buscas iniciaram pelo pavilhão F3 onde ficam os presos do regime fechado. A operação conta com a participação de policiais penais, com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar e do Grupo Tático Aéreo (GTA).
Esta nova fase ocorre até a próxima sexta-feira, 26. A estratégia conta com o apoio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP).
“No Amapá, a operação está sendo acompanhada por policiais penais federais da Senappen e iniciou com buscas no pavilhão F3, dos presos do regime fechado onde estão custodiados aproximadamente 300 apenados. Foram mobilizados 50 policiais penais do Iapen neste primeiro dia de operação. No início da manhã, 20 policiais penais do Grupo Tático Prisional (GTP) entraram no pavilhão e realizaram a extração dos presos. Todos os alojamentos devem revistados até o final do dia“, destacou o diretor do Iapen, Luiz Carlos Gomes.
“A participação do Amapá em todas as fases da Operação Mute é um reconhecimento que estamos integrados à Política Nacional de Combate aos grupos criminosos. Não vamos recuar. Um presídio seguro e controlado reflete positivamente na segurança da população“, concluiu.