“É a conexão do Amapá com os grandes mercados mundiais, por meio da nossa vocação logística e portuária. Essa operação reduz custos e torna o estado um dos mais competitivos para importação e exportação, especialmente para os mercados asiáticos”, afirmou.
O navio, com 200 metros de comprimento, pode transportar até 50 mil toneladas e 2,6 mil contêineres. A nova rota, que liga o Porto de Gaolan (Zhuhai), no sul da China, ao Porto de Santana, deve reduzir em até 30 dias o tempo de transporte e cortar os custos logísticos em mais de 30%.

Segundo o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a conquista é resultado de um esforço diplomático entre os presidentes Lula e Xi Jinping. “A rota beneficia não só o Amapá, mas todo o Brasil, com redução de custos para exportações e valorização da bioeconomia amazônica”, destacou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, classificou a operação como um marco para o estado. “É um fato histórico, fruto do diálogo e da união política para aproximar o Amapá de uma das maiores potências do planeta”, disse.
Além de ampliar as trocas comerciais, a iniciativa fortalece a movimentação portuária, gera empregos e coloca o Amapá em posição estratégica para a exportação de produtos como soja, açaí, cacau, café, mel e castanha.
A cerimônia no Porto de Santana reuniu autoridades estaduais e federais, como os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, o prefeito Bala Rocha e parlamentares da bancada amapaense.