Relação interpessoal no meio acadêmico – por Darllen Rocha

Relação interpessoal no meio acadêmico.
Relação interpessoal no meio acadêmico | Aluno e Orientador
Relação interpessoal no meio acadêmico | Aluno e Orientador

Olá, pessoal!! Tudo bem? Hoje no Edacademia vamos falar de relação interpessoal no meio acadêmico, mas especificamente, de uma relação muitas vezes conflituosa entre dois personagens centrais: aluno versus orientador.

Confesso que coloquei a palavra versus que indica algo oposição ou contradição, e depois ponderei: será mesmo a palavra mais adequada? Devo retirar e colocar apenas aluno e orientador? De fato, versus não é a palavra para relacionar esses dois seres que são pares e parceiros em um processo tão bonito como é a pesquisa científica, mas infelizmente, não são raros os casos em que o processo se torna doloroso. Vamos aos fatos: o aluno tem expectativas, por um lado, o orientador tem as suas expectativas, por outro. E aqui temos o X da questão: expectativas!! Quando você cria expectativas sobre o outro (em qualquer relacionamento, diga-se de passagem) muito provavelmente você irá se frustrar.

O aluno, que agora é o “orientando” de um professor, se vê como um discípulo deste, e como isso, aguarda ansiosamente pelos ensinamentos do mestre. O mestre, por sua vez, está com aquele orientando no final de um curso (que já deve contar com pelo menos dois anos) e compreende que ele já dispõe de conhecimentos para caminhar de forma mais autônoma. Na minha análise, aí é que se instala o problema, pois são expectativas que se colidem, na maioria dos casos. Há que se considerar que temos muitos estudantes suficientemente aptos para agir com autonomia, porém, nos longos anos de magistério eu asseguro a vocês que não são a maioria!

O quê fazer então? Respire, pense nas expectativas do seu orientador, e enfim, tenha uma conversa franca com ele e exponha suas dificuldades. Você não vai encontrar seu orientador com toda a disponibilidade de tempo para te auxiliar, até porque ele é um professor envolvido em mil coisas na instituição, mas se expressar já é um bom caminho. Não entendeu as orientações? não sabe onde encontrar referencial para escrever aquela seção? Fale! Todos nós, professores, sabemos que ao assumirmos o papel de orientador temos, obrigatoriamente, que indicar caminhos, mas não esqueça, não é nossa função fazer pelo orientando. Sua função como orientando é buscar cumprir prazos e metas, buscar fontes, analisar dados e apresentar ao seu orientador para que ele te auxilie no refinamento dos seus resultados.

E então? Vamos humanizar essa relação? No próximo encontro com seu orientador, vá de peito aberto, se expresse e arregace as mangas!! Lembre: aprender às vezes dói, mas vale muito a pena. Te vejo na próxima conversa!!! Até mais!!

EDacademia – por Darllen Rocha

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